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Apoio na escola deixou aluna de 13 anos confiante para denunciar professor por estupro em Barretos, SP, diz delegada

setembro 26, 2020
Apoio na escola deixou aluna de 13 anos confiante para denunciar professor por estupro em Barretos, SP, diz delegada

Leia seleção de reportagens publicadas no G1 com as notícias de 21 a 25 de setembro.A semana foi marcada por um triste recorde de queimadas na mata brasileira e por um discurso transmitido para todo mundo - e muito criticado por vários segmentos - em que Jair Bolsonaro culpou "índio e caboclo" pelo fogo. O filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, foi convocado a participar de uma acareação com o empresário Paulo Marinho, sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça, mas ele não apareceu. Quem reapareceu foi o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que falou sobre uma inesperada reação do presidente ao ser alertado que o novo coronavírus poderia matar centenas de milhares de brasileiros. E o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) antecipou sua aposentadoria.

Recorde histórico de queimadas

Meses com mais focos de incêndio no Pantanal, 1998-2020
Pontos de queimadas6.0486.0485.9935.9935.9355.9355.4985.4983.9633.9633.0723.0722.9972.9972.9882.9882.9342.9342.8872.887Set/2020 (até 23/09)Agosto/2005Agosto/2020Setembro/2007Setembro/2004Setembro/2010Setembro/2005Agosto/1999Agosto/2002Setembro/201902k4k6k8k
Agosto/1999
Meses e anos 2.988
Fonte: Inpe

Os satélites registraram o que já estávamos vendo diariamente no Pantanal. Recorde histórico de queimadas registrou o número mensal mais alto de focos de incêndio desde o início da série do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998. Foram 6.048 pontos de queimadas registrados no bioma desde o dia 1º de setembro. O recorde mensal anterior era de agosto de 2005, quando houve 5.993 focos de incêndio no bioma.

Em comparação a 2019, quando setembro teve 2.887 focos detectados em 30 dias, o mesmo mês de 2020 já apresenta uma alta de 109%. O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.

Incêndios começaram em fazendas


 Um estudo do Instituto Centro de Vida (ICV) mostra que os incêndios que destruíram 117 mil hectares no Pantanal de Mato Grosso começaram em cinco fazendas localizadas em Poconé, a 104 km de Cuiabá. Com 3.126 km², o município respondeu por 18% de toda a área atingida pelo fogo no estado até agosto deste ano.

Segundo o Inpe, já são mais de 1,74 milhão de hectares queimados só em Mato Grosso até o dia 13 de setembro.

E o Jornal Nacional mostrou que o fogo é traiçoeiro e volta, algumas vezes, na mesma área: é o chamado fogo subterrâneo

setembro 26, 2020

 

Suspeito de ataque em Paris confessa intenção de atingir cartunistas de Charlie Hebdo

As duas pessoas feridas nesta sexta-feira (25) foram operadas e não correm risco de morte. O jovem declarou "não ter suportado" a republicação de imagens do profeta Maomé na capa do semanário.

O paquistanês de 18 anos, principal suspeito do ataque ocorrido nesta sexta-feira (25) contra dois jornalistas que trabalham na produtora Premières Lignes, disse em depoimento à polícia que pensava ter esfaqueado membros da equipe de Charlie Hebdo.

A empresa funciona no mesmo prédio onde ocorreu o massacre que dizimou a redação do jornal satírico em janeiro de 2015. O semanário deixou o local há cinco anos, transferido para um endereço mantido em total segredo pela polícia francesa.

O suspeito Ali H., nascido em 2002 em Islamabad, confessou ser o autor das agressões executadas com uma machadinha de açougueiro (cutelo), durante sua primeira audiência nas instalações da seção antiterrorismo (SAT) da brigada criminal de Paris.

Os dois jornalistas barbaramente feridos nesta sexta-feira, confundidos com cartunistas pelo jovem paquistanês, foram operados e não correm risco de morte. Eles fumavam na calçada quando foram golpeados na cabeça, no rosto e no tórax.O jovem declarou no interrogatório "não ter suportado" a republicação de imagens do profeta Maomé na capa de Charlie Hebdo no dia 2 de setembro passado. A decisão editorial foi uma escolha da redação de Charlie para marcar o início do julgamento de 14 réus acusados de cumplicidade nos atentados de janeiro de 2015.

O massacre, também motivado na época pela publicação de caricaturas do profeta muçulmano e posteriormente reivindicado pelo grupo terrorista Al-Qaeda, matou 12 pessoas, incluindo oito cartunistas de Charlie Hebdo.

O presidente Emmanuel Macron defendeu a publicação das novas charges de Maomé, destacando que a França é um país que respeita a liberdade de imprensa e onde as pessoas têm o direito de blasfemar. A Al Qaeda, por sua vez, ameaçou a França de novos ataques.

Prisão temporária prolongada

Neste sábado, a prisão temporária do suspeito foi prolongada por 24 horas. Outros seis homens são interrogados em conexão com o caso. Um argelino de 33 anos, que havia sido detido logo depois do ataque, foi libertado por não estar vinculado à agressão. A Justiça antiterrorista está encarregada do caso

Na noite de sexta-feira, o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, havia antecipado que o ataque tinha todos os indícios de um atentado terrorista perpetrado por radicais islâmicos. “Foi na rua onde ficava Charlie Hebdo, é o modo de ação de terroristas islâmicos. Evidentemente isso deixa poucas dúvidas. É um novo ataque sangrento contra nosso país e contra jornalistas”, afirmou Darmanin.

Ali H. chegou à França há três anos, enquanto menor desacompanhado. Ele foi acolhido pelos serviços sociais da infância na região metropolitana de Paris e não apresentava "nenhum sinal de radicalização", segundo o ministro do Interior. Em junho passado, o paquistanês foi detido por porte de arma branca – uma "chave de fenda".

setembro 26, 2020

 

Polícia francesa busca brasileiro suspeito de feminicídio na periferia de Paris

O homem é suspeito de matar a esposa, também brasileira. Antes de fugir, ele levou os dois filhos do casal até a casa do patrão.

A polícia francesa busca um brasileiro de 27 anos residente em Champigny-sur-Marne, na periferia de Paris. Ele é o principal suspeito do assassinato de sua mulher, de 29 anos, também brasileira

A vítima foi encontrada no apartamento do casal, na sexta-feira (25), com uma faca enterrada no tórax e três ferimentos de aproximadamente 5 centímetros na parte inferior do corpo. Ela chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu e foi declarada morta às 21h pelo horário local (16h em Brasília).

Segundo o jornal Le Parisien, uma vizinha chamou a polícia. Mais cedo, ela tinha ouvido ruídos de discussão no apartamento do casal. Minutos depois, o brasileiro tocou a campainha e pediu que ela chamasse a polícia. O homem deixou o prédio levando os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos.

Antes de fugir, ele deixou as duas crianças na casa do patrão, um empreiteiro da construção civil. A identidade do casal não foi revelada pela polícia.

Os investigadores tratam o caso como um provável feminicídio graças ao depoimento da sobrinha do companheiro. Ela chegou ao apartamento durante a intervenção da polícia, porque o casal havia pedido que ela viesse cuidar dos filhos.

O depoimento da jovem permitiu que as investigações avançassem de forma rápida. Ela contou que o tio se dava muito bem com o patrão e poderia ter se refugiado na casa dele, situada na mesma cidade. A polícia foi até o local e encontrou as duas crianças do casal sãs e salvas. A esposa do empreiteiro disse que o suposto assassino havia deixado os menores no local por volta das 20h.

O Ministério Público de Créteil abriu uma investigação por homicídio doloso. A polícia francesa busca ativamente localizar o brasileiro.

Ao menos 47 feminicídios ocorreram na França desde o início do ano, segundo uma contagem realizada pela agência AFP. Em 2019, 146 mulheres foram mortas por seus maridos ou ex-companheiros, 25 a mais do que no ano anterior, de acordo com dados oficiais.

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